TRATAMENTO CIRÚRGICO
DO RESPIRADOR BUCAL

A respiração bucal é um problema freqüente, sendo muitas vezes relevado em segundo plano. O impedimento ao fluxo aéreo nasal na infância (seja por rinite alérgica, tumores de nasofaringe, hipertrofia de adenóides, desvios septais, etc...) faz com que a coluna aérea passe a ser bucal, provocando alterações no crescimento facial. O paciente respirador bucal apresenta uma face típica (convexa longa ou “síndrome da face longa”) e a alteração oclusal é uma regra . As queixas de boca seca, cansaço diurno e distúrbio do sono são extremamente freqüentes, o que é confirmado por polissonografia. Podem existir alterações esqueléticas e torácicas devido ao esforço contínuo para inspirar. Algumas vezes, há dificuldade na realização de exercícios físicos. Ou seja, o respirador bucal, além de ter alterações de forma e função, apresenta diminuição do rendimento nas suas atividades diárias e pior qualidade de vida.
A idade do paciente e a intensidade dessas alterações são determinantes na escolha da seqüência e magnitude do tratamento. A chave é a correção das alterações anatômicas, com o restabelecimento do fluxo aéreo nasal e das funções musculares faciais, possibilitando melhora do sono, disposição para as atividades diárias e reestruturação da via aérea superior e da face.
O tratamento cirúrgico é realizado na região nasal e maxilar (para melhorar a passagem do ar) e na região mandibular e queixo (para melhorar a posição dos ossos e músculos da face).
Acompanhamento com ortodontistas e fonoaudiólogos é fundamental para o sucesso e manutenção do tratamento.


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